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A terra seria uma prisão alienígena?

Atualizado: 3 de mai. de 2022

Sermos nitidamente destrutivos e egoísta por natureza seria o suficiente para afirmar isso?

Antes de mais nada é só você pensar em como o mundo está agora, pessoas brigando por cor da pele, gênero sexual, classe social, e polarização em questões opinativas. Aliado a tudo isso, a nossa espécie tem uma tendência a não se importar com o longo prazo como cuidados com a natureza e recursos naturais, apenas importando o aqui e agora mesmo que por conta de suas ações, o mundo acabando mais rápido, defendendo sempre a oratória de que “até lá nem estarei mais vivo”.


Alguns fatores podem nos levar na direção que sim, a nossa espécie é perigosa e precisou ser levada para um planeta para aprender algumas questões e esperar evoluir a própria natureza humana para em algum ponto poder retornar ou não a um suposto convívio intergaláctico.


Dos anos 1990 para cá, os astrônomos catalogaram mais de 3.000 exoplanetas usando uma técnica de detecção bastante básica conhecida como método de trânsito. Mas e se os alienígenas estiverem usando uma mesma técnica (evoluída) para nos monitorar? É isso que uma equipe de astrônomos está estudando.


A astrônoma de Cornell, Lisa Kaltenegger, junto com o astrônomo de Lehigh, Joshua Pepper, “invertem o ponto de vista e perguntam de quais sistemas outros observadores poderiam ver a Terra como um planeta em trânsito”, conforme escrevem no artigo. Usando dados coletados pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da NASA, os cientistas encontraram 1.004 estrelas relativamente próximas que se encaixam nesta categoria.

“Se encontrássemos um planeta com uma biosfera vibrante, ficaríamos curiosos para saber se alguém está ou não olhando para nós também”, explicou Kaltenegger ao Cornell Chronicle. “Se estamos procurando por vida inteligente no universo, isso pode nos encontrar e pode querer entrar em contato – acabamos de criar o mapa estelar de onde devemos olhar primeiro”, completou.


A questão que deixamos é que, em vista da idade da humanidade conhecida, a idade do nosso planeta e a idade de outras estrelas e exoplanetas supostamente habitáveis, é muito provável que, não só alienígenas possam nos monitorar de longe, como podem estar aqui de forma indetectáveis a nossa tecnologia atual e estarem assim como os antropólogos ou mesmo câmeras em presídios, acompanhando nossas mudanças de comportamento “de perto”.


Acredite se quiser, isso é um tema científico debatido por grandes mentes. Uma das questões é que pode ser que nenhuma espécie alienígena tenha entrado em contato conosco ainda (de forma generalizada) porque para eles nós somos meros presidiários ou animais enjaulados em um zoológico ou prisão intergaláctica.


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Esse foi um dos cenários imaginados em uma reunião da Messaging Extraterrestrial Intelligence, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo entender e comunicar para a sociedade as implicações e a relevância da procura por vida fora da Terra. A reunião aconteceu no dia 18 de março de 2019, em Paris, e contou com 60 renomados cientistas que pesquisam as possibilidades de comunicação com uma hipotética vida alienígena inteligente.

Outra questão debatida no evento é que fomos classificados como perigosos por outras formas de vida do universo, e estamos em uma “quarentena”, impedidos de ter qualquer contato com seres de outros mundos de forma massiva. Quem acredita nessa possibilidade é Jean-Pierre Rospars, diretor de pesquisa honorário da INRA (Intitut National de la Recherche Agronomique), afirmando ainda que essa “quarentena” pode ter sido criada para nosso próprio bem, pois não estaríamos prontos para toda a mudança cultural que significaria a descoberta de vida alienígena fora da Terra (que inclusive é umas das possibilidades esplanada em nosso vídeo do youtube: porque os extraterrestres não entram em contato).


Uma consenso entre os cientistas em questão é que ideia de que, entre bilhões de planetas existentes no universo, a Terra tenha sido o único que desenvolveu vida inteligente é altamente improvável, e as principal questão é por que até agora nós não conseguimos estabelecer comunicação ao menos de forma oficial e aberta com nenhuma dessas outras civilizações, sequer confirmar sua existência à distância.


Então porque esse grande silêncio? Parece contraditório que, embora seja muito provável que exista vida em outros planetas, nunca houve tentativa de contato. Os estudiosos no assunto costumam se referir a essa suposta contradição como "o grande silêncio" ou "paradoxo de Fermi", uma vez que o físico italiano Enrico Fermi foi o primeiro a levantar a questão em 1950.


Uma coisa muito nítida dentro de todas essas contextualizações é o histórico do ser humano de guerras, auto destruição, destruição de outros da mesma espécie por não serem da mesma região, desmatamento consciente e a não preocupação com o fim dos recursos naturais do planeta. A própria origem da espécie humana é uma real incógnita se pensar logicamente e fora dos dogmas religiosos. Afinal, se a história da criação ou de Adão e Eva for apenas uma história, estamos sendo estudados antropologicamente a milênios para conquistar ou não o nosso espaço intergaláctico? Precisamos aprender a respeitar as diferenças de gêneros, opções sexuais, diversidades gerais e desejos internos de superioridade ou ganancias ? Que sabemos da necessidade de melhoria ou evolução da espécie humana é fato, a incógnita é: Quanto tempo falta para terminar o cumprimento de nossa penitência? Quem nos defende? Existem leis que desconhecemos para nosso alvará de soltura?


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Fontes: Live Science, UOL, Gizmodo, Canaltech,


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